A missão oceanográfica ao banco D. João de Castro decorreu a bordo do submarino NR-1 com o apoio do navio "Carolyn Chouest”. Participaram neste missão cientistas norte-americanos, da Smithsonian Institution e do Naval Research Laboratory, e portugueses, da Universidade dos Açores e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Foram executados dois mergulhos de 36 e 33 horas, nos dias 25 e 27 de Julho, respectivamente, na zona do Banco D. João de Castro, tendo-se efectuado estudo batimétrico da área e a marcação e estudo de algumas zonas do vulcão.

Nesta missão foram observadas estruturas de origem vulcânica com aspecto bastante jovem, algumas escarpas de falha e dois tipos distintos de paisagem, sendo uma dominada por superfícies suaves e regulares e outra marcada pela presença de grandes blocos de rochas.

Os dados preliminares analisados pelos membros da expedição parecem indicar a presença de fenómenos geológicos muito diversos, associados no tempo e no espaço, e podem vir a revelar-se de extrema importância para a compreensão dos processos submarinos que ocorrem na região, nomedamente no que se refere aos sismos, às erupções vulcânicas, aos movimentos de massa e aos tsunamis.

A profundidade máxima alcançada no decorrer dos trabalhos foi da ordem dos 900 metros e a visibilidade média situou-se próximo dos 30 metros.

Submarino NR-1