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Instituto de Investigação
em Vulcanologia e Avaliação de Riscos

Artigos em revistas ► internacionais com arbitragem

 

Referência Bibliográfica


CRUZ, J.V., AMARAL, C.. FIGUEIREDO, J. (2004) - Água subterrânea no maciço do Nordeste (arquipélago dos Açores, Portugal): composição química e processos mineralizadores. Boletin Geológico y Minero 115 (num. especial), p. 379-390.

Resumo


​Um conjunto de 57 amostras de água captada em nascentes localizadas no Complexo Vulcânico do Nordeste (São Miguel, Açores) foram estudadas. As nascentes, situadas a diversas altitudes (65-760 m), apresentam geralmente caudais reduzidos (0.01-5.37 L.s-1). As águas amostradas são frias (7.9ºC<T<16.6ºC), ligeiramente ácidas a alcalinas (6.17<pH<7.96) e pouco mineralizadas (condutividade eléctrica entre 56 e 200 µS.cm-1). As fácies predominantes são dos tipos cloretada sódica e bicarbonatada sódica. A variação dos teores nos iões principais, em função da cota das emergências, põe em evidência que a concentração em Cl- e Na+, assim como a condutividade eléctrica das águas, decresce com a altitude, o que sugere a maior contribuição de sais de origem marinha para a composição da água subterrânea. Com efeito, a discussão dos resultados obtidos no presente trabalho revela a influência de dois processos hidrogeoquímicos diversos: (1) entrada em solução de sais marinhos, a partir da deposição resultante de processos atmosféricos; este mesmo processo explica que na maioria das águas a relação entre o Cl- e o Na+ siga a proporção relativa da água do mar, e (2) hidrólise de minerais silicatados. Este último processo explica que a concentração em metais alcalino terrosos seja superior à esperada considerando unicamente a mistura com sais marinhos.

Observações


Anexos