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Açores ► Ciência

Equipa do IVAR/CIVISA e LREC na missão científica na Maia, em Santa Maria (Foto: IVAR/CIVISA)
26-09-2017 23:15
Santa Maria
Investigadores do IVAR/CIVISA participam numa missão em Santa Maria para a execução de sondagens e instalação de equipamento para monitorização inclinométrica e piezométrica de um movimento de vertente na Maia

Os investigadores Rui Marques, Paulo Pacheco e Rui Silva, do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) e do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), em conjunto com uma equipa de técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC), participaram numa missão científica na ilha de Santa Maria, entre os dias 8 e 20 de setembro. As atividades foram desenvolvidas na Maia e centraram-se essencialmente na execução de 3 sondagens, de aproximadamente 20 metros, para o estudo das relações geométricas entre as camadas geológicas, recolha de amostras e instalação de calhas inclinométricas e de piezómetros de corda vibrante e de Casagrande.

 

A recente missão científica foi realizada no âmbito do programa de monitorização de movimentos de vertente que se encontra em curso desde 2011 em colaboração com a Direção Regional do Ambiente (DRA). Desde então, o acompanhamento do deslizamento da Maia, que abrange uma área superficial de aproximadamente 18.600 m2, tem sido efetuado com base em monitorização meteorológica e cinemática superficial, recorrendo a uma estação meteorológica e a uma rede geodésica permanente com recurso a uma estação total, respetivamente. De acordo com o investigador Rui Marques, coordenador científico do projeto, os desenvolvimentos resultantes desta missão representam um marco importante para a região e em particular na monitorização da massa de terreno instável na Maia. As novas técnicas de monitorização instaladas possibilitarão conhecer com maior pormenor a geometria e a cinemática do plano de rotura do movimento de vertente, bem como a medição do posicionamento do nível freático em profundidade e as suas oscilações ao longo do tempo.

 

O investigador refere ainda que a integração de todas as técnicas de monitorização implementadas na Maia e o conhecimento das propriedades físicas, mecânicas e hidrológicas das camadas geológicas presentes no local auxiliarão a compreensão e o acompanhamento da evolução do fenómeno de instabilidade, bem como o desenvolvimento de modelos numéricos que permitirão relacionar as diferentes variáveis monitorizadas e a sua influência na cinemática do movimento de vertente.

 

O IVAR / CIVISA agradecem a compreensão e a simpatia demonstrada pelos moradores da Maia ao longo dos trabalhos realizados.

 

     
Trabalhos realizados na missão científica na ilha de Santa Maria: sondagens e instalação de calhas inclinométricas e de piezómetros




Fontes


IVAR/CIVISA

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