Área da falha que sofre rotura.
Comprimento da rotura ao longo da falha.
Expressão morfológica de uma falha à superfície, responsável por um desnivelamento importante da superfície topográfica. É normalmente originada por falhas que envolvam forte componente de movimentação vertical.
Plano de fraqueza na camada mais superficial da Terra ao longo do qual ocorre deslocamento.
Falha que apresenta evidências geológicas, sismológicas e históricas de possuir potencial de movimentação.
Falha que exibe evidências no terreno, tais como escarpas de falha, deslocação de elementos morfológicos (troços de linhas de água, etc.).
Falha em que os dois blocos se movem horizontalmente relativamente um ao outro e cuja direção do movimento é paralela à direção do plano de falha. Pode ser esquerda ou direita, consoante o bloco oposto ao do observador se desloca para a sua esquerda ou direita.
Falha, normalmente pouco inclinada, em que o bloco que se encontra acima do plano de falha se move para cima, em resultado da ação de tensões compressivas.
Falha inclinada em que o bloco que se encontra acima do plano de falha se desloca para baixo, em resultado da ação de tensões distensivas.
Falha ou segmento de falha que não apresenta expressão superficial.
Falha ativa potencialmente geradora de sismicidade.
Ângulo definido entre a linha de máxima inclinação do plano de falha e um plano horizontal imaginário.
Superfície planar da descontinuidade formada durante a rotura sísmica, ao longo da qual se processa o deslocamento relativo dos dois blocos separados pela falha.
Rotura do terreno ao longo do traço de falha, resultante da interseção da área de rotura do plano de falha com a superfície terrestre, decorrente de um sismo.
Tensão máxima a partir da qual o material rochoso deixa de responder à tensão atuante sob a forma de deformação elástica. Corresponde ao momento em que é atingido o limite de resistência do material, ocorrendo cedência por rotura frágil seguida de deslizamento friccional (deslocamento). O processo é acompanhado por queda de tensão e consequente libertação de energia (na forma de calor e de ondas sísmicas).
Interseção do plano de falha com a superfície topográfica, sendo a linha que é geralmente cartografada num mapa geológico.
Refere-se a situações em que o plano de falha não é definido por uma superfície única, bem delimitada, correspondendo antes a uma faixa complexa onde se dispõem um conjunto de planos, de atitude aproximada, sobre os quais é distribuída a movimentação induzida pela tensão atuante.